sexta-feira, 14 de agosto de 2009

PROJETO PEDAGÓGICO - para alunos do 5º e 6º ano do Ens. Fundamental

A GRIPE SUÍNA E OUTRAS EPIDEMIAS
INTRODUÇÃO
Atualmente, os meios de comunicação têm divulgado notícias sobre a nova gripe, inicialmente chamada de gripe suína e agora denominada gripe A. Tantas informações sobre como essa nova gripe está se espalhando e sobre os vários casos suspeitos, confirmados e de mortes, tem causado receio na população em virtude de um eminente risco de pandemia. Enquanto isso, as autoridades de saúde procuram adotar medidas para que esse novo vírus seja contido e não se propague ainda mais entre a população mundial. Vale lembrar que as crianças estão em contato com diferentes informações vinculadas pela mídia, interpretam e criam representações a partir delas. Torna-se função da escola contribuir para que as crianças possam compreender a realidade em que vivem.
A sequência didática a seguir sugere uma discussão sobre as diversas formas de propagação de doenças a fim de esclarecer porque a gripe A exige medidas mais rigorosas. Com isso, os alunos podem também comparar a prevenção de diversas doenças e estabelecer relações entre elas, como agente causador da enfermidade e formas de contágio.
É proposto também a criação de uma cultura de bactérias, a fim de mostrar aos alunos que nem todos os microrganismos são capazes de provocar doenças e muitos deles são benéficos à saúde.
OBJETIVO
Compreender algumas formas de propagação de doenças. Conhecer alguns agentes causadores de doenças. Discutir atitudes para evitar uma epidemia. Reconhecer porque algumas epidemias são mais fáceis de serem controladas e evitadas em relação à atual gripe A. Conhecer a existência de microrganismos como vírus, bactérias e protozoários.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
-Saúde e prevenção de doenças.
ANO: 5º e 6º anos
TEMPO ESTIMADO: Um mês
MATERIAIS:
Recortes de jornais e revistas sobre a gripe A. Fotos de vírus e bactérias. 1 pacote de gelatina incolor. 1 xícara de caldo de carne. 1 copo de água. 2 placas de Petri (ou 2 tampas de margarina ou 2 potinhos rasos) com o meio de cultura cobrindo o fundo. Cotonetes. Filme plástico. Etiquetas adesivas. Caneta.
DESENVOLVIMENTO
Primeira etapa:
Inicie a atividade da aula investigando o que seus alunos conhecem sobre doenças infecciosas. Registre as doenças na lousa ou em uma cartolina, que poderá ajudá-lo em discussões e comparações futuras. Informe aos alunos que essas são as doenças que costumam causar a contaminação de um grande número de pessoas e que geralmente são as principais causas de epidemias. Faça perguntas como:
- É comum várias pessoas ficarem doentes no mesmo período de tempo? Por que isso acontece? - Vocês conhecem algumas formas de proliferação de doenças? A dengue, por exemplo, como ela se espalha na população?
A partir dessa conversa inicial, é possível perceber se seus alunos conhecem algumas formas de contaminação e se sabem que os microrganismos são os principais causadores de doenças. Você pode voltar à lista inicial para investigar que conhecimentos a turma tem sobre as formas de contaminação dessas enfermidades.
As epidemias acontecem quando há um rápido aumento no número de casos de contaminação em um curto período de tempo. As principais formas de se contrair uma doença infecciosa são por meio do ar, ingestão de água ou alimentos contaminados e contato direto com algum animal infectado.
A dengue é um tema interessante para se iniciar uma conversa sobre formas de contágio. É muito provável que os alunos já tenham informações sobre o assunto, mas talvez equivocadas. A mídia traz uma abordagem com foco na zoonose, dando ênfase à questão do mosquito, o que pode levar a pensar que ele é o causador e não o transmissor da doença. Pergunte aos seus alunos o que eles sabem sobre o assunto. Trazer panfletos de divulgação e campanha ou matérias de jornal para análise em sala de aula é uma estratégia que pode ajudá-lo a apresentar ou aprofundar essa discussão.
Proponha à turma formar equipes. Cada uma deverá ler textos sobre algumas doenças, ou, se preferir, faça a leitura com elas, analisando as informações e explicando alguns termos, como, por exemplo, os nomes em itálico que se referem aos microrganismos. Veja aqui alguns exemplos de doenças contagiosas:
Salmonelose - causada pela ingestão de alimentos de origem animal, principalmente carne de frango e ovos, contaminados pela bactéria Salmonella.
Tétano - esta doença é provocada pela contaminação da bactéria Clostridium tetani por meio de lesões profundas na pele, como cortes, por exemplo.
Gripe - causada pelo contato direto com secreções (saliva e muco nasal) contaminadas pelo vírus Influenza. O espirro e a tosse são formas de entrar em contato com essas secreções.
Dengue - causada pelo vírus Flavivirus, presente na saliva do inseto transmissor Aedes aegypti.
Sarampo - provocada por um vírus é transmitida por meio de gotículas de saliva contaminada de uma pessoa a outra.
Gastroenterite rotaviral - doença provocada pela ingestão de água ou alimentos contaminados por fezes com vírus (rotavírus).
Amebiase - ocorre pela ingestão de água e alimentos contaminados pelo protozoário Entamoeba histolytica, um tipo de ameba.
Após a leitura, desafie a turma a encontrar semelhanças entre essas doenças e a gripe A. Nesse momento eles devem ter em mãos recortes de jornal e revistas que tratem da nova epidemia de gripe. Peça para que façam comparações entre essas doenças. Você pode sugerir para montarem uma tabela que descreva a enfermidade, o agente transmissor e a forma de contágio. Para estimular os alunos, procure fazer perguntas provocativas: - Como é possível evitar essas doenças? - Por que essa nova gripe se espalha com mais facilidade entre as pessoas? - Que hábitos devemos evitar para não contraí-la?
É importante esclarecer que, para algumas dessas doenças, e também para muitas outras, existem vacinas, isto é, são passíveis de prevenção. As vacinas associadas às medidas de profilaxia são a maneira mais eficiente de evitar a contaminação.
Analise quais relações os alunos fazem entre doença e contaminação. No caso da gripe A, evitar o contato com pessoas infectadas e lavar bem as mãos são boas maneiras de escapar da doença. Ao espirrar ou tossir, uma pessoa espalha no ambiente milhares de gotículas de saliva e cada uma delas pode conter muitos vírus Influenza, causadores da gripe. Algumas dessas gotículas podem contaminar uma pessoa saudável ao serem levadas pelo ar para as vias respiratórias. Caso considere importante, construa com os alunos pequenos cartazes para socializar e divulgar com os demais alunos da escola os conhecimentos trabalhados nesta aula como: o que são doenças contágiosas, as formas de contágio e como se prevenir.
Segunda etapa:
Relembre com os alunos as doenças descritas na aula anterior. Investigue que conhecimentos possuem sobre os microrganismos causadores dessas enfermidades. Eles reconhecem diferenças entre vírus, bactérias e protozoários? Todas as bactérias são causadoras de doenças? Como acham que poderiam estudar esses organismos?
É comum as crianças reconhecerem que as doenças são causadas por microrganismos, porém, geralmente o colocam em uma única categoria, chamando-os de germes ou bichinhos. Informe a eles que existem muitos organismos que não são vistos sem o auxilio de potentes microscópios, mas que, quando analisados cuidadosamente, pode-se perceber que possuem estruturas e necessidades fisiológicas diferentes e, por isso, recebem nomes distintos.
Os vírus, por exemplo, não têm célula e são parasitas obrigatórios, isto é, necessitam de outro organismo para sobreviver e se reproduzir. Já as bactérias são constituídas por células, podem viver livres em um ambiente ou dentro de organismos. Muitas espécies de bactérias não são patogênicas e algumas são muito importantes para outros seres vivos, como as que vivem dentro de nosso intestino e nos ajudam a digerir alguns alimentos.
Nesse momento, seria interessante você apresentar aos alunos fotos e artigos que mostrem e informem como são esses seres. Existem fotos feitas por micrografia eletrônica, disponíveis na internet, que ajudam na compreensão de como é a morfologia desses microrganismos.
Para mostrar às crianças que as bactérias estão em praticamente todos os lugares, inclusive em nosso corpo, sugira à classe que façam uma pequena cultura, a partir de bactérias coletadas de diversos locais, inclusive da pele. Mas procure evitar o pânico, dizendo que essas não são bactérias nocivas à nossa saúde e que a pele se encarrega de impedir que elas penetrem em seus corpos.
Terceira etapa:
Para sistematizar todo o conhecimento das atividades anteriores e relacioná-lo com a nova epidemia, você pode selecionar alguma reportagem que fale sobre a gripe A para ler para os alunos, preferencialmente uma que traga informações sobre o vírus, as formas de transmissão e as medidas adotadas pelos órgãos de saúde para evitar a propagação da epidemia.
Antes da leitura, peça atenção às informações para procurar identificar qual é o agente causador da doença e a forma de contágio. Após a leitura, converse com os alunos sobre como cada um pode contribuir para evitar uma epidemia. Relacionar a gripe A com a dengue pode ser interessante.
Você também pode pedir para que a turma marque em um mapa-múndi os locais onde já apareceram casos. O mapa poderá ser atualizado conforme forem surgindo novos casos, dessa forma, o assunto sempre poderá ser retomado pela classe. Outra sugestão é abordar também outras epidemias como a gripe aviária, a gripe espanhola ou o surto de ebola. Há uma grande gama de possibilidades a serem trabalhadas com esse tema. Procure adequar o conteúdo à capacidade de sua turma.
Produto final:
Peça aos alunos para produzirem um panfleto individual ou em dupla. Um título possível para orientar essa produção pode ser: “Gripe suína: o que você precisa saber”.
Avaliação Avalie os panfletos. Nesse material é importante que apareçam os conteúdos trabalhados nas aulas, como a diferença entre vírus e bactérias, as bactérias nocivas e não nocivas, o que é a gripe suína, formas de contágio e cuidados.
Créditos: Márcio Cotomacci - Biólogo, pesquisador em atividades didáticas e autor de livros de Ciências da Sangari Brasil
ABRAÇOS - COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

MAIS SUGESTÕES! APROVEITE!

Olá pessoal! Aí vai mais uma boa sugestão para trabalhar a gripe suína com os alunos, pricipalmente os pequenos. É um livro desenvolvido pela rede D. Bosco e trata o tema com um ar mais lúdico e colorido.


ABRAÇOS - COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

sugestões de atividades sobre a gripe suina H1N1

Queridos colegas pesquisamos algumas atividades que podem ser bastante úteis para trabalhar com os alunos neste período.Aí vai...

1 - Leia e desenhe os hábitos que devemos ter para proteção da gripe suína ou comum.

2- Que tal colorir as cenas que mostram como você pode prevenir a gripe suína?




3- Procure as palavras relacionadas com a gripe A H1N1 neste caça-palavras:



4 - Observe as imagens e escreva frases sobre os cuidados preventivos contra o vírus da gripe:



5 - Organize as palavras referentes à gripe suína, causada pelo vírus A H1N1, no acróstico abaixo:Vida, medicamentos, tosse, espirro, saúde pública, pandemia, epidemia, sintomas, febre, isolamento, prevenção, humanos, contágio, nariz, doença.



6 - Leia as sílabas atrapalhadas e escreva a palavra encontrada.


7 - Observe a imagem, analise toda a cena e produza um texto.


OBS: Para ampliar as imagens, clique em cima delas.



Créditos: http://alemdocaderno.blogspot.com/2009/08/gripe-suina-atividades-escolares.html

Aproveite! Faça a sua parte!

Abraços da coordenação pedagógica.









sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Reinício das aulas em São João da Barra transferido para o dia 17 de agosto

A secretaria de Educação de São João da Barra transferiu do dia 10 para o dia 17 de agosto o reinício das aulas na rede municipal de ensino, que abrange 34 unidades escolares e tem mais de 6 mil alunos matriculados. A medida segue o calendário do governo do estado e foi tomada em decisão conjunta entre as secretarias municipais de Educação e de Saúde devido à ameaça, em todo país, do vírus da gripe suína.

De acordo com a chefe do Departamento de Desenvolvimento Profissional da Secretaria de Educação, Florita Fernandes, todas as escolas estarão funcionando, nesse período, através de um sistema de rodízio entre aos funcionários extraclasse e pessoal de apoio, para atendimentos e esclarecimentos.

— Iremos manter esse sistema de funcionamento e esperamos que a situação se normalize até o dia 17 para que possamos voltar às atividades normais. Em relação aos dias que não teremos aulas, iremos fazer uma adequação no calendário visando cumprir os 200 dias letivos e garantir a qualidade do ensino em nossa rede — explicou.

A secretária municipal de Saúde de São João da Barra, Lucia Pessanha, afirma que situação no município em relação ao vírus H1N1 está totalmente sob controle, não tendo sido detectado até o momento nenhum caso da doença. “A decisão de transferirmos, até segunda ordem, o reinício das aulas para o dia 17 de agosto segue uma orientação do Ministério da Saúde e do governo do Estado. Portanto, é uma medida preventiva”.

Ainda de acordo com a secretária, o município segue outras orientações, como priorizar o atendimento às gestantes em caso de sintomas de gripe e reservar de quatro a seis leitos no hospital do município para possível internação de casos suspeitos. “Desta forma, estaremos colaborando para não sobrecarregar o pólo de atendimento, que é no município de Campos dos Goytacazes”.

A secretária lembra que pessoas que apresentarem falta de ar, dor muscular, febre acima de 38 graus e tosse devem procurar imediatamente a unidade de saúde mais próxima. Outra recomendação é que evite lugares com aglomeração. Segundo ela, o município já dispõe do medicamento contra a gripe suína e, também, de kit’s de prevenção.

Fonte: Secretaria de Comunicação de São João da Barra

Abraços!

Coordenação Pedagógica

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

GRIPE SUÍNA


O que é a gripe suína ?

A gripe suína é uma doença causada pelo vírus influenza A, seu subtipo mais comum é conhecido como H1N1. A contaminação inicial se deu através de uma mutação que possibilitou que o vírus contaminasse pessoas em contato com porcos infectados. A Organização Mundial da Saúde (OMS) preocupa-se com as novas mutações, que deram ao vírus a capacidade de se transmitir de pessoa para pessoa. Todos os casos recentes constatados no México procedem do contágio humano, segundo o Ministério Mexicano da Saúde. Tais acontecimentos levaram a OMS a declarar que a doença é uma "emergência na saúde pública internacional", e acaba de se tornar uma pandemia. A maior preocupação se deve ao fato de que muitas das vítimas são pessoas jovens e saudáveis.

É importante ressaltar que a transmissão não ocorre através do consumo de carne de porco, já que as temperaturas de cozimento da carne são fatais para o vírus.

O diagnóstico é feito através do uso dos kits enviados ao Brasil pela OMS, que podem detectar uma infecção em até 72 horas. Sem o uso do kit, o diagnóstico é feito em laboratório e demora 15 dias.

Sintomas

Tratamento

A OMS e os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) recomendam o tratamento com os remédios Tamiflu (nome genérico Oseltamivir), produzido no Brasil pela Roche, ou o Relenza (nome genérico Zanamivir), produzido pela GlaxoSmithKline, porém não é vendido nas farmácias brasileiras. Ambos já foram utilizados no combate à gripe aviária.

Prevenção

Abraços!

Coordenação Pedagógica