terça-feira, 2 de junho de 2009

ALGUMAS IDEIAS...



Bons observadores

Leve para a sala de aula uma gravura grande e de boa resolução. Coloque-a em um local visível e peça aos alunos para sortearem uma letra do alfabeto, com a qual deverão escrever o nome de coisas que existam na gravura iniciadas por ela. Quando se esgotarem todas as possibilidades, sortear nova letra até que a gravura tenha sido explorada ao máximo. As palavras surgidas nessa atividade também podem ser arrumadas em ordem alfabética, em torno da gravura e ficar expostas em algum lugar da sala, como um banco de palavras. Isso ajuda os alunos a fixarem a grafia correta das palavras, não errando ao escrevê-las.

Jogo da rima

Divida a turma em dois grupos. Oriente-os sobre a brincadeira. O grupo que começar, dirá uma palavra e o outro deverá dizer outra palavra que rime com ela. O grupo deverá decidir junto qual palavra será dita, para não perder ponto caso alguém grite uma palavra, se antecipando à decisão coletiva. Anote as palavras e os pontos de cada grupo. Outra opção seria você, professor, mostrar ou dizer uma palavra e o grupo dizer outra que rime com ela. Ao final, releia com os alunos todas as palavras ditas e suas rimas. Proponha a criação de alguns poemas simples (estrofes com 4 versos). Os poemas podem ser escritos em folhas de craft e ficar expostos na sala, com o nome do autor. Com certeza os alunos gostarão disso!

Caça-palavras

Leve para a sala várias páginas de rosto de jornais, capas de revistas ou matérias de propaganda de lojas e supermercados. Selecione algumas palavras desse material e peça aos alunos para encontrarem e circularem essas palavras. Os materiais podem ser colocados (afixados) sobre as mesas (arrumadas de modo a formar uma grande mesa coletiva) ou no chão. Se a turma for muito grande, divida-a em vários grupos e deixe uma parte do material com cada grupo. Dê a lista com as palavras selecionadas, para saberem quais devem procurar. Você pode, propositadamente, escolher palavras que julgue não serem muito usadas por eles, para depois propor a busca do significado no dicionário, ampliando assim, o vocabulário deles.

Hora da leitura

Perguntaram ao Ziraldo, certa vez, como fazer para que a criança goste de ler e ele foi categórico, curto e grosso em sua resposta: “leia com ela!”. Sintetizou essa idéia na professora maluquinha, quando criava momentos para a leitura (nem que fosse para o próprio interesse), dando gibis para a turma, enquanto lia seus romances. De tanto ver a professora compenetrada em sua leitura (talvez demonstrando grande prazer e satisfação), os alunos passaram a também querer ler, o que comprova a influência da postura do professor sobre os alunos e seu poder de persuasão. Para que seus alunos se tornem maluquinhos por livros, eles precisam ver em você um professor também maluquinho por livros. Crie, então, um momento sagrado de leitura em sua sala, em suas aulas. Diariamente utilize fichas de leitura, com pequenos textos, como contos, fábulas, poesias, receitas, notícias retiradas de jornais e revistas, que você pode colar em cartolina colorida, cobrir com contact, para proteger e colocar numa caixa atraentemente enfeitada. Renove com certa freqüência os textos dessa caixa. Semanalmente você pode levar para sala uma manchete de jornal ou revista, principalmente sobre algum assunto que tenha sido bastante discutido na mídia durante a semana. Isso pode ser o ponto de partida para muitos debates e textos de opinião pessoal. É importante também (muito importante) que as crianças conheçam nossos escritores e suas obras. Uma vez por mês, pelo menos, apresente, entusiasmadamente, um novo livro a eles. Se o livro for grande, você pode ir lendo os capítulos ou partes dele diariamente, como uma novela, ou pedir para que eles leiam. Antes de mostrar o livro ou dizer qual é, prepare ou enfeite a sala com motivos relacionados a ele. Se for ler O Menino Maluquinho, por exemplo, você pode colocar uma panela na cabeça ou ampliar a figura estereotipada do menino que aparece no livro, quando diz que ele tinha o olho maior que a barriga, fogo no rabo, vento nos pés, pernas para abraçar o mundo e macaquinhos no sótão.

Máquina de ler

Selecione um texto que seja de interesse dos alunos. Copie-o em várias folhas de papel A4 coladas de modo a formar um rolo da mesma largura da folha. Comece escrevendo de baixo para cima, de modo que a última frase seja a primeira a ser enrolada. Você pode fazer o rolo no qual enrolará o texto de papelão ou utilizar aqueles que vêm em algumas embalagens, tipo papel toalha, por exemplo. Prenda o rolo em um suporte parecido com aqueles para papel toalha ou para papel higiênico ou simplesmente passe um barbante por dentro do rolo e prenda na parede. Vá desenrolando aos poucos, deixando que a turma leia a frase que for aparecendo. Esse recurso pode ser utilizado para “tomar leitura” dos alunos.

Prazer de casa

Assim como acontece no livro, muitos responsáveis cobram do professor atividades para as crianças fazerem em casa. É fato também que outros reclamam quando os filhos chegam com atividades, porém, o importante é que, se o professor julgar necessário, essas atividades precisam ser vistas como algo desafiador, excitante, emocionante e prazeroso. Elas podem estimular a responsabilidade das crianças com a vida acadêmica ou elas podem, simplesmente, achá-las um fardo a mais. Conhecendo os pais de seus alunos, veja a possibilidade de envolvê-los (ou nem tanto) na execução das tarefas. Sempre que possível, nas reuniões, estimule-os a participar da vida acadêmica dos filhos. Dê prazos convenientes para cada tipo de atividade e sempre forneça as condições mínimas necessárias à conclusão das tarefas, como material de apoio ou dicas claras de onde encontrar o que é pedido e sobre e como fazer.

Quem conta um conto...

Uma caixa bem enfeitada será levada para a sala. Dentro dela gravuras ou palavras bastante variadas, de vários grupos gramaticais. O professor começará uma história, de preferência incluindo algum assunto do cotidiano as crianças, porém com ares de conto de fadas. O professor tirará um elemento da caixa e o incluirá na história, passando a caixa para uma criança, que continuará a história, incluindo o elemento que retirar da caixa. Ela passará de mão em mão, até que todas as crianças tenham dado a sua participação. A história poderá ser registrada pelo professor ou pelos próprios alunos, colocada na sala e enviada para os pais, ou ainda, contada na reunião de pais.

Aproveitem!!!

Coordenação Pedagógica

Um comentário:

  1. Muito legais as ideias que vcs estão colocando. Parabéns mais uma vez.bjs....

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